Ponto News #2 | É possível ser feliz no trabalho?
Além dos benefícios tradicionais: veja como a ciência das emoções e a psicologia positiva podem promover um ambiente mais engajado.
Nas edições anteriores
#1 | Dá para falar sobre o futuro do trabalho sem pensar em IA?
Quando falamos de benefícios, é comum que os gestores pensem imediatamente em vale-alimentação, vale-refeição, planos de academia ou odontológicos. Embora esses benefícios sejam importantes, há um aspecto que pode contribuir significativamente para a retenção de talentos: a felicidade no trabalho.
E o que significa esse conceito?
A felicidade corporativa é o equilíbrio entre uma rotina revitalizante, valorização genuína e autonomia na carreira, onde o profissional é reconhecido pelo seu verdadeiro valor e encontra harmonia entre o trabalho e a vida pessoal.
Sabendo disso, é possível atingir a felicidade no trabalho?
A felicidade no trabalho vai muito além de manter um clima agradável. Ela é resultado de uma combinação de fatores que incluem sentir-se valorizado, ter um propósito claro, construir relações saudáveis e alcançar equilíbrio entre as demandas profissionais e pessoais.
Uma pesquisa da consultoria Robert Half revelou que 89% das empresas reconhecem que o desempenho positivo está diretamente ligado à felicidade dos colaboradores.
De acordo com Gustavo Arns de Oliveira, idealizador do Congresso Internacional de Felicidade e especialista em psicologia positiva, "Segundo Tal Ben-Shahar, a felicidade é a combinação de cinco elementos: bem-estar físico, emocional, intelectual, relacional e espiritual. Ao cuidar desses aspectos, é natural que encontremos mais felicidade."
Então, como a empresa pode ajudar o colaborador a desenvolver essas áreas essenciais?
Para ajudar o colaborador a desenvolver essas áreas essenciais, a empresa precisa adotar uma abordagem mais estratégica e humanizada.
Uma pesquisa feita pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP revela que empresas humanizadas agradam mais a clientes e colaboradores: existindo uma satisfação 240% superior por parte dos clientes, e níveis 225% maiores de bem-estar entre os colaboradores.
Gustavo Arns também fala sobre 3 pilares da ciência da felicidade, a qual são a psicologia positiva, a neurociência e a ciência das emoções. Para desenvolver práticas e estratégias para alcançar o sentimento é importante dominar esses pilares.
De que forma a ciência das emoções pode auxiliar nesse processo?
Primeiramente, precisamos definir a ciência das emoções: ela estuda como os sentimentos influenciam nossos pensamentos e comportamentos, baseando-se em como o cérebro processa as emoções e como esses processos afetam o bem-estar e as relações.
Essas emoções têm um papel fundamental em um ambiente de trabalho: emoções positivas como alegria, motivação e gratidão podem impulsionar a produtividade e melhorar a colaboração entre equipes. Por outro lado, emoções negativas, como estresse e frustração, podem gerar desmotivação, conflitos e aumentar o risco de esgotamento profissional.
E qual o papel da neurociência na busca pela felicidade?
A neurociência nos mostra que a felicidade não é apenas um estado emocional, mas um processo biológico que pode ser mapeado e compreendido no cérebro. Ela é resultado de uma interação entre neurotransmissores, como dopamina, serotonina e oxitocina, que influenciam nosso humor.
Assim, a neurociência enxerga a felicidade como algo que pode ser cultivado por meio de ações intencionais que estimulam a produção desses neurotransmissores e promovem sensações de felicidade e bem-estar.
Além disso, estudos indicam que o cérebro é moldável, o que significa que podemos "treinar" nossas mentes para adotar um estado de maior felicidade, esse ato é conhecido como neuroplasticidade.
Para as empresas, entender a neurociência da felicidade significa compreender os mecanismos biológicos que influenciam o bem-estar, permitindo a criação de ambientes de trabalho que estimulam emoções positivas.
Como aplicar a psicologia positiva no trabalho?
A psicologia positiva é um ramo da psicologia que se concentra em estudar o que faz as pessoas prosperarem e se sentirem realizadas. No ambiente de trabalho, aplicar a psicologia positiva significa criar condições que promovam o bem-estar, a satisfação e o desenvolvimento pessoal dos colaboradores.
Ao adotar a psicologia positiva no trabalho, as empresas conseguem não apenas melhorar o clima organizacional, mas também aumentar a produtividade e a retenção de talentos.
Funcionários felizes e realizados tendem a ser mais criativos, proativos e leais, o que impacta diretamente nos resultados da organização.
Por isso, compreender e aplicar os pilares da psicologia positiva, neurociência e ciência das emoções é o caminho para transformar a experiência dos colaboradores, promovendo tanto a realização pessoal quanto o sucesso coletivo.
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